Não grite com seus filhos
Seus pais costumavam gritar com você e seus irmãos?
E você, costuma gritar com seus filhos?
Bom, infelizmente, nós temos a tendência de repetir o que vivenciamos na nossa criação, mas tomar consciência daquilo que nos fez mal, é o primeiro passo para mudarmos nossos comportamentos e semearmos coisas melhores para as gerações que vem depois de nós.
Infelizmente, a criação autoritária, inflexível, cria pessoas extremamente adoecidas emocionalmente, agora, além da violência física, nós temos um outro tipo de violência que é o grito.
Tem pais que decidem não bater nos filhos, mas em compensação, é uma gritaria só em casa e isso é extremamente prejudicial para a criança, tanto quanto a violência física.
O grito assusta a criança, gera medo, cria estruturas de insegurança muito grandes nas crianças.
Consequentemente, o grita quebra a confiança e desconecta emocionalmente pais e filhos. Porque, como ser amigo e próximo de alguém que te deixa inseguro e de quem você tem medo né?
Não podemos confundir respeito com medo. Filhos tem que respeitar os pais, não ter medo deles. E é aí que muitas crianças começam a se fechar, se isolar...
Algumas pesquisas concluem que as crianças começam a buscar na comida, o alivio para o estresse e tem a tendência de serem adultos obesos...
Crianças que crescem com gritos, desenvolvem processos inflamatórios no corpo, têm problemas de lidar com a raiva, se tornam adolescentes rebeldes, propensos à depressão, a problemas com drogas...
Então, quem cresce em um ambiente de tratamento duro, rude... tem muitas chances de se tornarem adultos com muitos problemas emocionais.
Então, se você costuma alterar a voz com seus filhos, é melhor parar, refletir sobre as consequências disso e mudar de comportamento. Talvez foi isso que você aprendeu, mas...
Precisamos, de certa forma, lutar diariamente contra nossa “natureza” e nossa criação, se a gente quiser ser melhor.
É importante repetir e até melhorar aquilo que nossos pais acertaram, mas seguir um novo caminho, diferente daquilo em que eles erraram.
Pensa sobre isso.
Sarah Martins